A promulgação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral , que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios a menos de três meses das eleições, foi usada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para testar seu discurso de campanha.
A PEC, aprovada na Câmara nesta quinta-feira (14), dribla a lei eleitoral e regras fiscais para permitir a distribuição de recursos pouco antes do pleito e é criticada por economistas e juristas.
Discorreu sobre ações do governo, como a criação do Auxílio Emergencial, e números de carteira assinada, e acenou para grupos de eleitores nos quais tem baixo desempenho nas pesquisas: mulheres, nordestinos e população de baixa renda.
“Juntamente com o Parlamento, aprovamos o Auxílio Emergencial. Auxílio esse que atendeu no final das contas a 68 milhões de pessoas. O gasto em 2020 equivaleu a 15 anos de Bolsa Família. É um governo que, juntamente com o Parlamento brasileiro, teve olhar todo especial para esses mais vulneráveis”, disse, ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Paternidade do auxílio
Com o impulso da promulgação da PEC, a coordenação da campanha diz querer aproveitar o momento para reforçar a imagem de Bolsonaro como “pai” do Auxílio Brasil, que subiu de R$ 400 para R$ 600, e apagar da memória o Bolsa Família, criado pelo PT.
FONTE IG notícias