A proposta de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), na Câmara Municipal, para apurar a situação da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), segue à espera da sétima assinatura necessária para ser apresentada em plenário. Porém, conforme apurou ontem o A TRIBUNA, isso não deve acontecer por hora.
O regimento da Casa Legislativa estabelece que para requerer a abertura do colegiado são necessárias, no mínimo, sete assinaturas. Por outro lado, o requerimento, caso seja apresentado, para ser aprovado em plenário precisa ter ao menos 11 votos dos 21 vereadores.
“Não houve novas adesões. Outros vereadores mostraram disposição de assinar, porém avaliam que o melhor é aguardar o desfecho sobre o processo de liquidação da Coder, que está suspenso por uma decisão liminar do Tribunal de Justiça”, explicou o vereador Adilson do Naboreiro (MDB), um dos proponentes do pedido de abertura da CEI.
“Então, só temos seis assinaturas”, pontuou Naboreiro.
Como revelado por este jornal, na semana passada, as vereadoras Luciana Horta e Kalynka Meirelles, ambas do PL, anunciaram que assinariam o pedido, que há várias semanas contava com quatro assinaturas.
Além de Adilson do Naboreiro, Luciana Horta e Kalynka Meirelles, o pedido de abertura da CEI já foi avalizado pelos vereadores Marisvaldo Gonçalves (Republicanos), Renan Dourado (Republicanos) e Investigador Gerson (MDB).
Com adesão das duas ao pedido, criou-se expectativa que a sétima assinatura necessária para abertura viria, o que acabou não acontecendo e o movimento pela criação da CEI segue em compasso de espera.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), que representa os trabalhadores da Coder, havia pedido à Câmara Municipal que abra uma CEI para passar a limpo a empresa pública, que se encontra atolada em uma dívida milionária que ultrapassaria a casa dos R$ 260 milhões, segundo apontou auditoria da controladoria do município.
Fonte: Valdeque Matos |
