Rondonópolis chegou a U$ 2 bilhões em exportações neste ano, entre janeiro e outubro. Os dados são do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, divulgados ontem (6). Com esse montante exportado, Rondonópolis foi a segunda cidade de Mato Grosso e a 23ª do Brasil que mais exportou no período.
Mesmo com queda de 21,1% em relação a 2024, entre janeiro e outubro deste ano, as exportações locais representaram 8,9% do total exportado por Mato Grosso e 0,7% das exportações brasileiras. Somente no mês de outubro, a cidade exportou U$ 180 milhões.
Já as importações somaram U$ 539,5 milhões entre janeiro e outubro deste ano. O montante é 26,6% menor que o registrado no mesmo período de 2024, e representou 24,9% das importações mato-grossenses e 0,2% das importações do Brasil.
Rondonópolis foi a cidade que mais importou em Mato Grosso neste ano e a 97ª do país. Considerando somente o mês de outubro, as importações locais chegaram a U$ 74,3 milhões.
Com U$ 2 bilhões exportados e U$ 539,5 milhões importados entre janeiro e outubro deste ano, o Município registrou superávit de U$ 1,5 bilhão.
Segundo os dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, a China foi o principal destino dos produtos exportados por Rondonópolis neste ano. Entre janeiro e outubro, 33% das exportações locais tiveram a China como destino. No total, foram exportados para o país asiático U$ 674,6 milhões.
Da mesma forma, as importações locais no período vieram principalmente da China. Somando U$ 159,9 milhões, as importações do país representaram 29,6% do total.
Já entre os principais produtos exportados, o maior montante foi da torta e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja, que representaram 43,5% das exportações locais entre janeiro e outubro. A exportação do produto chegou a U$ 889,9 milhões.
Ainda entre os produtos exportados, destacaram-se a soja, mesmo triturada, representando 30,7% das exportações locais, seguida do algodão (9,4%), do milho (7,4%) e da carne bovina (6,4%).
Entre os produtos importados no período, os adubos representaram mais de 83% das importações, seguido com inseticidas, que representaram 10,7% das importações.
Fonte: Danielly Tonin


