A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) encerra o ano de 2025 com um aporte de R$ 165,7 milhões destinado à alimentação escolar. O investimento beneficiou mais de 312 mil estudantes da rede estadual, priorizando a qualidade nutricional e o fortalecimento da economia local.
Do montante total, a maior fatia veio dos cofres estaduais: R$ 128 milhões (77,3%), enquanto o repasse federal somou R$ 37,6 milhões.
Segundo o secretário de Educação, Alan Porto, a ampliação dos recursos próprios visa dar estabilidade ao fornecimento e garantir que o aluno tenha condições ideais de aprendizado.

“A alimentação escolar é parte fundamental do processo de aprendizagem. Quando o aluno está bem alimentado, ele aprende melhor.
Temos ampliado os recursos próprios do Estado para assegurar refeições nutritivas”, destacou Porto.
Ampliação das refeições
Uma das principais mudanças sentidas no dia a dia escolar em 2025 foi a padronização e aumento da oferta de alimentos:
- Escolas regulares (parcial): Passaram a oferecer duas refeições diárias.
- Escolas de Tempo Integral: Três refeições diárias.
- Escolas Agrícolas: Até seis refeições por dia.
Impulso à Agricultura Familiar
O investimento na merenda também funcionou como motor para a economia dos municípios mato-grossenses. O estado aplicou 49,36% dos recursos federais do PNAE na compra de alimentos da agricultura familiar — índice bem superior ao mínimo legal exigido, que é de 30%.
Foram adquiridos mais de 80 tipos de produtos frescos, como frutas, verduras, peixes e laticínios, beneficiando pequenos produtores e comunidades tradicionais.
Projeção para 2026
O planejamento da Seduc aponta para um crescimento nos investimentos no próximo ano, com previsão de R$ 197,6 milhões para a alimentação escolar. A pasta também deve ampliar as chamadas públicas para diversificar ainda mais os fornecedores locais.
Outro destaque do ano foi a valorização dos profissionais da cozinha, com a realização da 3ª edição do “SuperChef da Educação”, que envolveu 322 merendeiros na disputa por receitas regionais e melhorias nas cozinhas das escolas.
FONTE Da redação com Seduc-MT


