Apesar de comparecer para depor como testemunha atendendo a convocação da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga as contas da Santa Casa de Rondonópolis, a gestora da Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (Apor), Maria Marleide Ferreira Narciso, pouco acrescentou em informações em uma oitiva curta que acabou sendo encerrada pelo presidente da comissão, vereador Ibrahim Zaher (MDB), depois que a testemunha se absteve de responder perguntas.
Aos vereadores, a gestora da Apor explicou que tem um cargo operacional na associação, que não participa das decisões da diretoria e que não tem acesso a informações que não estejam ligadas com o trabalho operacional que desempenha. Negou ter conhecimento sobre doações de terrenos ou fazendas para a associação.
Entre as respostas, Maria Marleide afirmou que tudo o que foi arrecadado pela Apor foi investido no segundo andar da Santa Casa e que quando houve o “distrato amigável” entre a Associação e a Santa Casa todas as benfeitorias feitas teriam sido doadas para o hospital. Ela destacou que a Apor passou então a focar na estruturação do centro de diagnóstico que mantém atualmente.
Sem muitos esclarecimentos, a oitiva, que teve início às 17h, acabou encerrada depois que a gestora disse que se absteria de responder pergunta feita pela vereadora Luciana Horta (PL), que a questionou se os medicamentos quimioterápicos utilizados na Santa Casa antes do distrato eram comprados pela Apor ou fornecidos aos pacientes pela própria Santa Casa.
Fonte Da Reportagem