A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) implementou, neste mês de novembro, uma nova estratégia tecnológica para auxiliar os estudantes na decisiva fase de transição escolar e escolha profissional. Trata-se da plataforma gamificada FutureMe, uma ferramenta interativa que começou a ser aplicada junto aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da Rede Estadual.
A iniciativa integra o processo de orientação profissional da rede e tem como objetivo central fornecer subsídios para que os jovens façam escolhas mais conscientes sobre seus itinerários formativos e futuras trajetórias de carreira.
Como funciona a jornada gamificada
A FutureMe propõe uma jornada de autoconhecimento e exploração vocacional. Diferente de testes tradicionais, a plataforma utiliza a gamificação para engajar os estudantes em testes psicométricos e trilhas personalizadas.
O sistema apresenta cursos, áreas de atuação, rotinas profissionais e as habilidades necessárias para cada carreira, ampliando a compreensão dos jovens sobre o mercado de trabalho. Todo o conteúdo foi desenvolvido em alinhamento com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Lei nº 14.945/2024 e o Documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC/MT).
Aplicação nas escolas: cronograma e envolvimento docente
A fase de aplicação direta com os estudantes está ocorrendo entre os dias 17 e 28 de novembro. A Seduc estruturou a dinâmica envolvendo diretamente o corpo docente:
3ª Série do Ensino Médio: Os estudantes realizam o teste vocacional com o suporte dos professores de Biologia.
9º Ano do Ensino Fundamental: As turmas participam de um diagnóstico de interesses e perfis, aplicado pelos professores de Ciências.
O objetivo dessa etapa é identificar potencialidades, preferências acadêmicas e áreas de afinidade, apoiando a integração entre competências técnicas e socioemocionais — um aspecto considerado essencial para o profissional do futuro e para o desenvolvimento do protagonismo juvenil.
Contexto estratégico e próximos passos
Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a orientação profissional via tecnologia responde a uma demanda atual.
“A orientação profissional tornou-se uma necessidade estratégica na Educação Básica, especialmente em um contexto de rápidas transformações tecnológicas e demandas crescentes por competências digitais e socioemocionais”, avaliou o gestor.
A implementação segue um cronograma rigoroso que incluiu, inicialmente, a sensibilização e formação das equipes gestoras das Diretorias Regionais de Educação (DREs) e coordenadorias pedagógicas. Atualmente, com a aplicação em andamento, os professores pontos focais monitoram a execução das atividades.
O ciclo se encerra em dezembro, quando será realizada uma reunião de avaliação pós-aplicação, seguida da sistematização dos dados coletados e da produção de um relatório final que ajudará a nortear as políticas pedagógicas da rede.
Fonte: Da redação com Assessoria


