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quinta-feira, novembro 27, 2025

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A nova geração do xadrez de Rondonópolis

O xadrez é mais do que um jogo: é uma escola de vida. Ensina disciplina, paciência, estratégia e, sobretudo, concentração. Foi exatamente isso que a juventude de Rondonópolis demonstrou em Brasília, durante o Festival Regional Centro-Oeste da Criança e Juventude 2025.

Quatro jovens enxadristas — Fagner Morel Matos, Agatha Rafaela Feitosa, Luana Silva e Sophia Gabrielly Almendez — mostraram ao Brasil que talento aliado à determinação pode transformar sonhos em conquistas históricas.

Fagner Morel Matos (14 anos) sagrou-se campeão absoluto na categoria SUB-18, conquistando o título de Mestre Nacional e garantindo vaga para o FENAJ 2026. Sua calma diante da pressão e sua capacidade de concentração o colocam como uma das maiores promessas do xadrez brasileiro.

Fagner Morel Matos (Foto – Divulgação)

Agatha Rafaela Feitosa (14 anos) brilhou ao competir na categoria SUB-20 feminino, enfrentando adversárias mais velhas e ainda assim conquistando o título de Mestre Nacional Feminina. Sua maturidade precoce e serenidade em cada jogada são prova de que a idade não limita a grandeza.

Agatha Rafaela Feitosa (Foto – Divulgação)

Luana Silva (17 anos) também fez história ao se tornar campeã na categoria SUB-18 feminino, conquistando a titulação de Mestre Nacional Feminina. Sua vitória reforça a força das mulheres no xadrez mato-grossense e inspira outras jovens a acreditarem em seu potencial.

Luana Silva (Foto – Divulgação)

Sophia Gabrielly Almendez (16 anos) conquistou a medalha de prata na categoria SUB-16 feminino, recebendo a titulação de Candidata a Mestre Nacional Feminino. Sua dedicação e foco revelam que o caminho para o título maior já está traçado, e sua trajetória é exemplo de perseverança.

Sophia Gabrielly Almendez (Foto – Divulgação)

Essas conquistas não pertencem apenas a eles. Pertencem a toda Rondonópolis, que se mobilizou com rifas, apoio de amigos e familiares para garantir que esses jovens pudessem viajar, se hospedar e competir. O triunfo é coletivo: é o reflexo de uma cidade que acredita em seus talentos e que entende que investir na juventude é investir no futuro.

Mais do que medalhas e títulos, o que Fagner, Agatha, Luana e Sophia nos entregam é inspiração. Eles mostram que o verdadeiro diferencial está na capacidade de concentração, disciplina e superação, valores que transcendem o tabuleiro e se aplicam à vida.

Rondonópolis deve se orgulhar. Esses jovens não são apenas campeões; são símbolos de uma geração que prova que, com apoio e dedicação, o futuro pode ser brilhante.
Que suas conquistas sirvam de exemplo e motivação para que mais jovens descubram no xadrez — e em qualquer outra área — a força transformadora da paixão e da disciplina. (Texto enviado ao A TRIBUNA por Gilmar Matos).

Fonte: Gilmar Matos

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