A Polícia Civil de Mato Grosso encerrou o ano de 2025 com um saldo de 553 operações deflagradas em todo o estado. O número representa um crescimento de mais de 15% em comparação ao ano anterior, quando foram realizadas 480 ações.
Segundo a Comunicação da corporação, os dados contabilizados de janeiro até 15 de dezembro, refletem uma estratégia focada na desarticulação de organizações criminosas e na proteção da sociedade mato-grossense.
O balanço anual aponta que o trabalho investigativo resultou em milhares de prisões e apreensões, com destaque para o bloqueio de bens e valores, visando enfraquecer o poder financeiro do crime organiza

Prisões e Flagrantes
Os números de detenções são expressivos. Ao longo do ano, a Polícia Civil cumpriu 8,6 mil mandados de prisão contra infratores e lavrou mais de 26 mil autos de prisão em flagrante. Além disso, 536 menores de 18 anos foram autuados por atos infracionais.
No âmbito jurídico, a produtividade também cresceu. Foram realizadas mais de 11 mil representações judiciais — um aumento de 46% em relação a 2024. As delegacias instauraram 44,7 mil inquéritos policiais e concluíram outros 44,1 mil, que foram encaminhados ao Poder Judiciário e Ministério Público para se tornarem processos criminais
Foco na descapitalização do crime
Segundo a Diretoria Geral, as operações de 2025 priorizaram o combate às facções criminosas, homicídios, tráfico de drogas, crimes cibernéticos e violência doméstica. A principal tática adotada foi a descapitalização das facções, ou seja, retirar o dinheiro e os bens adquiridos ilicitamente para impedir o financiamento de novos crimes.
“O desafio agora é manter a eficiência, ampliar a cooperação institucional e garantir que os avanços continuem possibilitando a prestação de serviço de excelência à sociedade mato-grossense”, destacou a delegada-geral, Daniela Maidel.
Maidel reforçou que os resultados são fruto de investigações robustas, uso de tecnologia e integração com o Ministério Público e o Judiciário.
Estrutura
Para alcançar esses resultados, a instituição contou com o monitoramento constante da Diretoria de Inteligência e a força de trabalho de 3.207 servidores de carreira, entre delegados, escrivães e investigadores.
No total, foram produzidos cerca de 135 mil relatórios de investigação e realizadas 260 mil oitivas, consolidando um ano de alta produtividade na segurança pública do estado.
FONTE Da redação com Polícia Civil


