O deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB) participou de um seminário para debater o ativismo judicial no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que pretende descriminalizar o aborto voluntário até o terceiro mês de gestação. A ADPF foi proposta pelo Psol em 2017 e está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) sob relatoria da ministra Rosa Weber.
O seminário foi realizado na última quinta-feira (10) na Câmara Federal, em Brasília.
Coordenador da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto “Pró-Vida” da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o parlamentar representou o Parlamento mato-grossense no evento que foi organizado pelas deputadas federais Chris Tonietto (PL-RJ) e Clarissa Tércio (PP-PE). A ADPF 442 é mais uma das iniciativas que buscam por meio judicial a legalização do aborto no Brasil, mecanismo criticado pelo deputado Cláudio Ferreira.
“Estive em Brasília no seminário para debater a ADPF 442. Uma ação impetrada no STF pelo PSOL, partido do socialismo e liberdade, que quer garantir o aborto, o assassinato de crianças de três meses de idade no ventre de suas mães. Nós entendemos que o socialismo, ele não morreu, mas ele quer matar! Segundo Eclesiastes: ‘não há nada de novo debaixo do sol’. Uma vez essa ADPF sendo acolhida pelo STF, nós vamos ver surgir mais um movimento eugenista. O movimento genocida, tal qual vimos, infelizmente no nazismo”, afirmou o deputado que é defensor da vida e da família.
Ele acrescentou ainda, que nesse tempo de grave crise política vem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade.
“A vida daquele que irá nascer, que foi gerada e não nasceu ainda está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repúdio atitudes que vão contra o direito à vida”, concluiu Cláudio Paisagista.
O seminário a respeito da arguição no STF foi realizado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. O requerimento para a realização do seminário foi apresentado pelas deputadas Chris Tonietto e Clarissa Tércio. As parlamentares consideram que o “ambiente propício” para tratar do assunto é o Poder Legislativo e não o Judiciário, uma vez que a população brasileira seria “majoritariamente contra o aborto e está representada no Parlamento”.
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