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sexta-feira, dezembro 13, 2024

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ESTRADA DE CHAPADA

Proibição de veículos pesados na MT-251 e a exclusividade de garrafões, podem prejudicar o setor de água mineral, e os consumidores, alerta AAMMAG

A Associação das Águas Minerais de Mato Grosso (AAMMAG), alerta para um iminente risco de desabastecimento de água mineral na capital e baixada cuiabana, devido à restrição de veículos de carga com mais de 3,5 toneladas de Peso Bruto Total (PBT), na MT-251, que liga Chapada dos Guimarães a Cuiabá. Isso porque, devido a região abrigar três fontes envasadoras de água mineral ter uma fonte no município de Chapada e deve enfrentar problemas de logística, e com o agravante de contar com garrafão exclusivo, o que não possibilita o intercambiamento de garrafões outras empresas que poderiam suprir a demanda.
Para a AAMMAG, não bastasse os aspectos negativos da exclusividade de garrafões, como o cerceamento do direito à livre escolha do consumidor e uma “fidelização” imposta, o cenário atual com a restrição de caminhões de maior porte na MT-251, com risco de desabastecimento da água mineral só reforça a maior segurança para o setor e para consumidor do sistema intercambiável de garrafões que abrange em Mato Grosso dezesseis envasadoras.
Com a decretação de situação de emergência por parte do Governo de Mato Grosso entre os km 42 e 48 da MT-251, é válida por 180 dias com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período, o que demonstra que a situação tende a ter uma resolução mais demorada, com as intervenções e obras necessárias nos pontos críticos da rodovia estadual.
Nos dois primeiros dias de restrição de tráfego, 147 caminhões foram impedidos de passar pela região do Portão do Inferno na MT-251, em pontos de fiscalização da Polícia Militar.

fotos: Secom MT

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