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quinta-feira, novembro 7, 2024

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Protestos contra partido de Le Pen em várias cidades na França


Milhares de manifestantes foram às ruas em várias cidades da França neste domingo, 30, para se opor ao partido de Marine Le Pen, o Rassemblement Nacional (RN), que pode chegar ao poder na semana que vem.

No primeiro turno das eleições legislativas, o partido da direita nacionalista e aliados conseguiram cerca de 33% dos votos.

Os manifestantes se reuniram na noite deste domingo na Place de la République, em Paris. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ainda protestos em Lyon, Rennes e Estrasburgo.

Em Lyon, os manifestantes se reuniram na Place des Terreaux, antes de prosseguirem em marcha pela cidade. Houve confrontos entre os participantes, que montaram barricadas, e a polícia.

Se o Rassemblement Nacional conquistar a vitória após o segundo turno da votação em 7 de julho, a expectativa é de que Jordan Bardella seja nomeado primeiro-ministro.

Em discurso depois das eleições, Bardella prometeu, caso se torne primeiro-ministro, respeitar “as funções do presidente da República”.

“A vitória é possível e a alternância no poder está ao alcance da mão. Pretendo ser o primeiro-ministro de todos os franceses, respeitoso das oposições, aberto ao diálogo.”

Já Macron, grande derrotado deste domingo, emitiu um comunicado após a divulgação das primeiras projeções.

“Diante do RN, a hora é de uma grande aliança claramente democrata e republicana para o segundo turno”, afirmou o atual presidente.

Veredito indiscutível

Após as primeiras projeções, Bardella pediu a mobilização dos eleitores para o segundo turno das legislativas, acrescentando que será uma “das mais determinantes da história” e que os franceses deram este domingo um “veredito indiscutível”.

“Os franceses, três semanas depois das eleições europeias, deram um veredito indiscutível e mostraram claramente que querem uma mudança”, disse o líder do RN em discurso.

Ele afirmou ainda que a coligação de Macron “não poderá ganhar” as legislativas e que a França tem agora apenas dois caminhos:

“De um lado, a aliança do pior, a Nova Frente Popular, unidos atrás do Jean-Luc Mélenchon, que levaria o país à desordem, à insurreição e à ruína. Do outro, o Rassemblement Nacional.”

O ANTAGONISTA

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