Durante o evento, o chefe do Executivo pontuou que os R$ 70 milhões para conter as queimadas e o desmatamento ilegal no Estado não atingem o problema em sua totalidade.
“Esse ano foram R$ 70 milhões disponibilizados para o combate aos incêndios florestais e ao desmatamento ilegal. Nós mobilizamos isso, aprovamos, mas, infelizmente, isso não é suficiente em face ao tamanho do desafio desse problema”, disse.
Em agosto de 2024, o Brasil registrou 68.635 focos de queimadas, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mato Grosso liderou a lista com 14.617 focos, representando 21,3% do total nacional, 6 vezes maior do que os 2.626 focos contabilizados no estado no ano passado.
O governo chegou a decretar emergência para facilitar as ações de combate, mas as projeções seguem sendo catastróficas. Em entrevista à imprensa, Mendes ainda atribuiu os dados às ações humanas.
“As queimadas são um problema que estamos enfrentando, que o Brasil enfrenta. Lamentavelmente, é um problema gerado pela atividade humana, de forma criminosa, de forma irresponsável e leviana. Mas nós temos hoje grandes focos, Mato Grosso tem o maior foco, porque é o maior estado”, apontou.
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