Após o término da corrida eleitoral de 2024, os 21 vereadores que farão parte da próxima legislatura, que se inicia no dia 1º de janeiro, vêm intensificando o diálogo com vistas a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal para o biênio 2025-2026. Vários nomes estão sendo lançados, contudo, o cenário atual é de negociações para formação de grupos.
O MDB, que ao lado do PL terá a maior bancada na próxima legislatura, fechou questão e os quatro vereadores eleitos no último dia 6 devem caminhar juntos no processo de escolha da próxima mesa diretora, que ocorrerá logo após a posse, na manhã do dia 1º de janeiro.
“Tivemos uma reunião e ficou deliberado que os quatro vereadores caminharão juntos na eleição para escolha da próxima mesa”, disse ontem o vereador eleito Ibrahim Zaher, um dos nomes citados para concorrer à presidência da Casa de Leis, cargo que já ocupou nos primeiros dois anos da legislatura de 2013 a 2016.
“Vamos formar a maior bancada da próxima legislatura ao lado do PL e temos bons quadros para disputar a presidência. Porém, isto não se trata de um projeto pessoal, mas de grupo. Por isso, tem que ser discutido e amadurecido”, ponderou o emedebista, pontuando que ainda há bastante tempo para se fazer esta discussão.
Ao contrário de Zaher, a vereadora eleita Mariuva Valentin, que também está de volta ao legislativo rondonopolitano, afirmou que o seu nome segue colocado para disputar a presidência.
“O MDB definiu que os quatro vereadores estarão juntos. Porém, não houve deliberação sobre um nome para ser colocado como candidato para presidir a Casa. Então, sigo como candidata e defendendo que a próxima legislatura deva ter uma mulher dirigindo a Câmara”, atestou.
Para a próxima legislatura, Rondonópolis contará com três vereadoras na Câmara, sendo a maior bancada feminina de sua história. A atual legislatura conta com duas parlamentares.
Os outros dois vereadores do MDB, que foram reeleitos no último dia 6 de outubro – Adilson do Naboreiro e o Investigador Gerson -, também chegaram a ventilar a possibilidade de colocar os nomes para disputar a presidência. A reportagem tentou ouvir os dois emedebistas, mas não obteve retorno das ligações.
Por A Tribuna