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sexta-feira, dezembro 13, 2024

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Plano Diretor: Câmara deve aguardar a posse do novo prefeito

O prefeito eleito Cláudio Ferreira, inclusive, já se manifestou que a segunda votação deveria ficar para próxima legislatura (Foto – Arquivo)

Os projetos de lei que compõem o novo Plano Diretor de Rondonópolis não devem passar por uma segunda votação este ano. Conforme a reportagem apurou, a maioria dos atuais vereadores entende que, como falta um mês para o término da atual legislatura, o mais prudente é aguardar a posse do prefeito eleito Cláudio Ferreira (PL) e dos 21 novos parlamentares. Pois, os projetos impactarão diretamente na próxima gestão.

A votação dos projetos que compõem o novo Plano Diretor chegaram à Câmara Municipal no ano passado, quando foram iniciadas as audiências públicas e o Legislativo passou a receber as propostas de emendas apresentadas pelas entidades e população. As propostas foram avaliadas por um comitê técnico criado pelo legislativo municipal.

Primeira votação

A primeira votação dos projetos de lei ocorreu no início de janeiro deste ano. Desde então, aguarda-se uma segunda votação, que está empacada. No final de julho, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para apresentar à sociedade as emendas propostas para os projetos. Ao todo, foram propostas 215 emendas pela sociedade e pelos legisladores municipais.

A ideia era, em seguida, votar os projetos. Mas, atendendo ao pleito das entidades locais, que pediram um prazo maior para analisá-las, a Câmara anunciou o adiamento da segunda votação, com a promessa de que só ocorreria após a eleição.

Logo após o término do pleito eleitoral deste ano, realizado no último dia 6 de outubro, o presidente da Câmara Municipal, vereador Júnior Mendonça (PT), anunciou que pretendia realizar ainda este ano a segunda votação dos projetos. O que não deve ocorrer mais.

Sem atropelos

Por sua vez, o prefeito eleito Cláudio Ferreira defendeu o adiamento da segunda votação para o próximo ano. Segundo ele, os projetos como estão podem prejudicar o desenvolvimento da cidade, principalmente o setor imobiliário. Por isso, na sua avaliação, são necessárias mudanças que precisam ser melhores discutidas, sem atropelos.

Fonte Da Reportagem

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