24.5 C
Rondonópolis
quinta-feira, janeiro 23, 2025

Buy now

Eleição na Câmara: Escolha do novo presidente será por voto secreto

Júnior Mendonça, atual presidente da Casa da Leis: “ o voto secreto é para garantir que os vereadores não sofram pressões externas” (Foto – Arquivo)

O próximo presidente da Câmara Municipal para o biênio (2025/26) deve ser escolhido por voto secreto. É que foi aprovado ontem, em duas votações, em meio a um clima tenso, um projeto de resolução de autoria da atual Mesa Diretora, modificando o regimento interno da Casa de Leis.

Apresentado em regime de urgência, o projeto necessitava de 11 votos. Na primeira votação, durante a sessão ordinária, obteve 13 favoráveis e cinco contrários. Dois estavam ausentes.

Os favoráveis foram os vereadores Batista da Coder (PSB), Dico Sodré (MDB), Investigador Gerson (MDB), Jonas Rodrigues (MDB), Adonias Fernandes (MDB), Adilson do Naboreiro (MDB), Cláudio da Farmácia (sem partido), Marildes Ferreira (PSB), Reginaldo Santos (PSB), Roni Magnani (PSB), Cido Silva (UB), Ozeas Reis (UB) e Roni Cardoso (UB).

Já os contrários foram os vereadores Paulo Schuh (PL), dr. José Felipe Horta (PL), Kalynka Meirelles (PL), Subtenente Guinancio (PSDB) e Beto do Amendoim (PSB). Os ausentes, por sua vez, foram os vereadores Kaza Grande (PSB) e Marisvaldo Gonçalves (Republicanos).

Na segunda votação, durante sessão extraordinária, o clima ficou tenso. O vereador Paulo Schuh, que é o nome mais cotado do grupo do prefeito eleito Cláudio Ferreira, para ser candidato a presidente, chegou a pedir vistas do projeto.

Após uma tensa discussão, sobre se cabia ou não um pedido de vistas, o presidente Júnior Mendonça, que nos bastidores estaria por trás desta mudança para voto secreto à escolha da próxima mesa diretora, colocou o projeto em votação.

Dessa vez, o projeto acabou sendo aprovado pelo placar mínimo dos votos necessários: 11. Além de Marisvaldo e Kaza Grande, ausentes também na primeira votação, os vereadores Adilson do Naboreiro e Batista da Coder não participaram.

Mendonça, que se movimenta nos bastidores para continuar dirigindo o legislativo rondonopolitano, justificou que o voto secreto deve garantir que os vereadores não sofram “pressões externas” na votação, para a escolha da próxima mesa diretora da Casa.

Os vereadores ligados ao grupo do prefeito eleito Cláudio Ferreira consideraram que esta modificação é antitransparente e atropelou o regimento interno. Com isso, pelo que o A TRIBUNA apurou, eles podem até acionar a Justiça para tentar reverter o quadro.

FonteDa Reportagem

Artigos relacionados

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias