A Secretaria Municipal de Saúde participou de uma reunião com o Escritório Regional de Saúde e a Câmara Municipal de Vereadores, para tratar sobre a crise no setor vivenciada pela população de Rondonópolis.

A reunião, realizada na tarde do dia (24) na Casa de Leis, buscou reunir forças no enfrentamento dessa epidemia pela cidade. Na reunião, a secretária de Saúde, Tânia Balbinotti, não descartou um decreto de calamidade.
Com mais de 400 casos de chikungunya e mais de 350 casos de dengue confirmados somente neste mês de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis informou que vai realizar ações para tentar controlar a situação e amenizar o sofrimento dos moradores.
Os dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde, que já são assustadores, ainda não correspondem a realidade da cidade. Os números, na visão do Município, estão subnotificados e a situação é mais crítica.
Diante da situação, o monitoramento segue sendo realizado e a possibilidade de um decreto de calamidade não está descartada. Segundo a Secretária de Saúde, Tânia Balbinotti, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está superlotada e atuando em média cerca de 60% acima da sua capacidade.
Para tentar amenizar esse caos, a gestão está pedindo que os munícipes procurem inicialmente as unidades básicas de saúde (PSFs e ESFs), e que a UPA seja buscada somente em situação de agravamento do caso ou emergência.
“Nem que dobrássemos o número de profissionais que lá trabalham, não seria possível aumentar o atendimento, pois não há espaço físico na UPA. Pedimos que a população procure as unidades básicas do seu bairro ou mais próxima, nós estamos fortalecendo as unidades para esse atendimento”, disse Tânia.
Conforme a secretária, a Saúde está comprando suprimentos para abastecer as unidades básicas e lembrou que está tentando solucionar os casos das unidades que estão sem médicos. Tânia lembrou ainda sobre a importância da colaboração da população no enfrentamento ao Aedes aegypti.
A Prefeitura está retomando a limpeza de áreas públicas, que foram deixadas em situação de abandono pela gestão passada, mas pede que os moradores também mantenham seus espaços limpos.
Fonte Patrícia Cacheffo